Cuidar dos recursos, preservar terrenos e espécies, respeitar as leis
da mudança, da integração e da adaptação é, e sempre foi, fundamental.
No entanto, não se trata de repetir tantas coisas que já sabemos sobre
o ambiente. Poluímos com os plásticos, CO2, óleos, lixo. Desbastamos milhares
de quilómetros quadrados e utilizamos os oceanos e, atualmente, o espaço, para
despejar aquilo que já não nos interessa. Há ainda a radiação que aumenta
exponencialmente, fruto da evolução tecnológica, e que é uma poluição
invisível.
Apesar do tema render milhões a nível mundial, não sejamos fatídicos. A
nossa responsabilidade é fazer o melhor que sabemos.
Porém, há um lugar deste cenário onde podemos realmente fazer mossa.
Falo da Psecologia.
Sendo a ecologia a relação entre os seres vivos e o meio ambiente, mais
recentemente ao abrigo de modelos ecológicos, a Psecologia passa a ser a
relação da consciência do indíviduo com o seu corpo e, por sua vez, com o planeta. Ora, para preservar esta
relação, na verdade é necessário manter mens sana corpus sana.
Se as emoções formam moléculas com uma determinada vibração, não será
óbvio pensar que se um indivíduo se sente bem consigo mesmo, afetará obviamente
a sua estrutura física? Pois sim! Mas atenção, não se trata do comportamento, vai para além
de uma simples atitude. Trata-se de uma conexão e sintonia entre o coração, a
pessoa e o planeta.
Dito de outra forma, a frustração, raiva, agressividade, ganância,
medo, insegurança são emoções contraproducentes para o indivíduo, mas são
também fortes poluidores do nosso ambiente. Esta perspectiva é igualmente essencial
para o equilíbrio dos sistemas físicos.
A Terra formou-se há 4.56 biliões de anos. A vida surgiu 1 bilião de
anos depois. No seu interior, uma força de calor brutal faz gerar um campo
eletro-magnético, forte o suficiente para afastar os ventos e radiações
solares, o que a torna ainda mais poderosa.
Devemos com certeza manter limpo e são o ambiente onde vivemos.
Contudo, precisamos perder a ideia arrojada de que devemos salvar o planeta.
O planeta é mais forte do que todas as pessoas juntas, um pouco mais velho e, parece-me, mais dominante também.
Respeitar a força do planeta é ligar o nosso coração ao seu coração. É
respirar fundo, estar em paz. Desta forma, alinham-se todas as frequências e
aqui não há poluição.
Limpemos os nossos pensamentos. Não estejamos contra, não estejamos a
favor. Sejamos a força que naturalmente é cada pessoa. A natureza, o nosso
corpo e a nossa consciência vêm do mesmo lugar, e é neste lugar que preservamos
o que de melhor existe – a vida.
Esta é uma função em que ninguém precisa de ficar à espera de alguém
para fazer alguma coisa.
É feita aqui e agora, dentro de nós. Tudo o que for feito a seguir, só
pode ser bom!
E aqui o planeta agradece.
Keep close to Nature's heart... and break clear away, once in a while,
and climb a mountain or spend a week in the woods. Wash your spirit clean.
(John Muir)
I did not become a vegetarian for my health, I did it for the health of
the chickens.
(Isaac Bashevis Singer)
Much of the debate over global warming is predicated on fear, rather
than science.
(Jim Inhofe)