2018-12-31
2018-12-06
2018-10-21
O Movimento
Estamos constantemente à procura de respostas no que toca ao nosso bem-estar. Pensamos que alcançamos algum estado mais satisfatório ao encerrarmos as nossas dúvidas. E pensamos que resolvemos as coisas. Logo a seguir surgem mais questões, e, bolas, nunca mais encontramos aquele estado de alegria.
Porque há tanta confusão na
nossa cabeça?
Porque afirmamos, muitas
vezes com alguma vaidade, que estamos sem energia?
Nunca estamos sem energia. Somos
energia! O que realmente acontece é um bloqueio no nosso fluxo energético,
confusão e mais bloqueios.
O que proponho é
desbloquearmos desde já o nosso fluxo e tornar a nossa vida mais simples.
O medo não faz parte de nós.
Reagir às situações é um
bloqueador de energia (e vice-versa). Reagir ao invés de estar simplesmente a
vivenciar a experiência.
Porque reagimos? Engajamos
num sistema de crenças que faz com que vejamos o mundo com base nele. Ficamos
com medo e sentimo-nos frustrados. Andamos constantemente em modo de
fuga-ataque. E lá vem a confusão, o desespero…e o stress.
A verdade é que esse sistema
não somos nós. Identificamo-nos com ele, mas nós não somos esse sistema. Ele é
uma panóplia de ideias e construções da realidade que não corresponde à nossa
energia. Constrói um cerco às nossas emoções e faz-nos crer, quase
apaixonadamente, que não há solução.
É assim que labora dentro de
nós aquilo que na verdade não somos nós.
Devemos ser tontos, com
certeza!
Não! Não somos! Ou melhor,
depende…
Somos seres em movimento. Se residem no nosso subconsciente as crenças que nos atordoam, a nossa energia fica bloqueada, sem falar no cortisol e na adrenalina, e a sua produção em massa.
O princípio fundamental é o
movimento. A nossa energia é energia porque é movimento.
Ter emoções, sentimentos,
sensações, estranhezas até, não é mais que sintonias com o movimento (energia).
Tudo é feito da mesma coisa.
Se optamos por ficar presos
às emoções e afins, reagimos. É como se fechássemos o sol dentro de uma caixa.
Reagir é não estar bem com a
vida. E quem não está bem com a vida não está bem consigo mesmo (por ordem
inversa).
Por vezes podemos pensar que
o mundo é um lugar sombrio, mas na verdade ele é infinitamente maior que uma
simples crença.
O que fazer?
Em primeiro lugar é
importante perceber o que não devemos fazer. E o que não devemos fazer é tentar
eliminar esses filtros que nos moldam tão eficazmente.
Na natureza nada se cria,
nada se perde, tudo se transforma…certo?
De que forma podemos gerar
transformação e assumir o nosso movimento, ou dito de outra forma, a nossa
autenticidade, o nosso talento, a nossa inteligência, vivência, frequência/energia?
Um pequeno diálogo interno, uma busca divertida aos meandros das nossas sensações, muitas delas negadas por nós mesmos. Questionemo-nos! Nada de grandes
dissertações, preparações ou análises profundas. Nada disto! Basta uma boa dose
de honestidade.
Inevitavelmente percebenos que as respostas que vão surgindo são somente ideias, muitas delas
rígidas demais, falsas até, outrora ancoradas no profundo do nosso ser.
Seja o
que for, não importa. Perceber que temos de as deixar incorporar o seu próprio
movimento é respeitar a nossa energia.
Afinal Emotion é Energy in motion
:-)
Prescinde de muito esforço
este contacto com o nosso registo profundo. Na verdade, é somente um registo,
uma impressão repetida ao longo da nossa vida, e não nos pertence…de todo.
Reconhecer o movimento nas
coisas, tais como crenças, ideias, emoções e toda a existência é respeitar a
fonte do universo.
Sejamos simples, desapeguemo-nos do que herdámos e deixemos o movimento tomar conta do resto.
Sejamos simples, desapeguemo-nos do que herdámos e deixemos o movimento tomar conta do resto.
Se temos dias bons e dias maus,
se pensamos coisas em demasia, se ainda procuramos um caminho, ou melhor, se
ainda andamos à procura de nós mesmos, estamos com certeza a perder tempo.
Nada disso somos nós. Respiremos.
Somos infinitamente grandes. Nada nos separa do todo...e avançamos com ele a cada instante.
Quando perecebemos isto, é uma vida copletamente nova.
Nada disso somos nós. Respiremos.
Somos infinitamente grandes. Nada nos separa do todo...e avançamos com ele a cada instante.
Quando perecebemos isto, é uma vida copletamente nova.
Belief is the death of intelligence.
(Robert Anton Wilson)
Honesty is the first chapter in the book of wisdom.
(Thomas Jefferson)
Happiness is nothing more than a good health and a bad memory.
(Albert Schweitzer)
Honesty is the first chapter in the book of wisdom.
(Thomas Jefferson)
Happiness is nothing more than a good health and a bad memory.
(Albert Schweitzer)
2018-06-21
Solstício Verão 2018
Portugal
Dia 21 Junho
Hora 11:07
Mais uma viragem, mais um desafio,
mais uma expansão. O sol é isto, mais ainda, agora que a existência redefine um novo plano para a manifestação da nossa criatividade.
Podemos pensar que as coisas
estão a evoluir, contudo este conceito tornou-se demasiadamente extensível para
definir uma transformação precisa e, bem visto,
primordial.
primordial.
Não se trata de continuar na
procura. Na verdade, nunca valeu muito a pena quando toca a encontrar aquela autoconfiança
que nos faz de facto expandir.
Quer conscientes ou não, os
processos hoje integram novas orientações, novos ensejos e um novo olhar. Está
na hora de ser quem somos. As possibilidades estão aí para nós.
Se continua a ser um momento
de adoração ao sol? Com certeza. No ponto máximo das coisas dá-se o fôlego
profundo e é possível desfrutar ao máximo da essência. É exatamente isso
que o sol revela.
Neste momento, já mais
elevados, a confrontação pessoal deixou de ser basilar. Conectados com a fonte,
só podemos mesmo sentir e gerar alegria.
É como um novo algoritmo que permeia toda a existência.
Um ótimo verão!
2018-05-28
O Fitness
À parte do que se passa no desporto de alta competição, o fitness é um movimento que move milhões. Tema de capa de revistas, cria cursos e profissões, vende produtos, serve para programas de entretenimento e é até influenciado por tendências. Enfim, está em todo o lado de uma forma massiva, abusiva e perturbadora para muitos.
Afinal, que respeito temos
pelo nosso corpo?
Ao frequentar os ginásios
mais conhecidos, e até mesmo os de bairro, não houve nada que me fosse
prazeroso, nem mesmo os personal trainers, alguns até giros, mas não era isso
que procurava.
Vejo mais gente feliz nas
caminhadas pela praia ou pelo campo, do que testemunhei naqueles momentos na
ala das máquinas, ou mesmo nas aulas de grupo.
Será que se está verdadeiramente conectado com o corpo?
Atualmente, muitos estudos
indicam que não devemos ultrapassar os 15 minutos por dia a praticar exercício
físico árduo, enquanto que em caminhadas podemos ultrapassar os 60. Estes
resultados estão descritos em livros, revistas e até mesmo incluídos em
diálogos cinematográficos.
Porque multidões passam
diariamente pelos ginásios? É pelo culto do corpo? É porque dizem que se deve
fazer exercício? É porque há peso a mais? É para confraternizar? É porque é
moda?
Vários médicos
internacionais afirmam que andar, apanhar 15 minutos de sol por dia, ser ativo
em casa e executar tarefas manuais é o ideal para manter o corpo em forma.
É agradável ver tantas
pessoas a correr no exterior. É chocante ver algumas dessas pessoas a correr em
sofrimento que quando passam por nós espirram tensão em demasia.
Confesso que já levei com umas gotas de suor alheias em algumas das minhas
caminhadas.
Não prescindo do ar livre,
onde as elevações naturais não estão à mão de um clique na tecla da máquina. A
terra puxa por nós, as pedras no caminho que fazem trabalhar todos os músculos
das pernas. E o ar…ah, o ar sem suor, sem ares condicionados que já respiraram
todas as respirações profundas quando alguém pôs mais um peso na máquina, e
claro, sem a radiação de todos os ecrãs e colunas de som que se espalham
violentamente pelo recinto.
Marcar a aula com
antecedência, receber infinitos emails pois é importante manter o cliente,
enfrentar o trânsito para não chegar atrasado, não esquecer o kit no porta
bagagens do carro, pagar ao final da semana ou do mês, fazer questão de dizer
que não conseguiu ir ao ginásio… Tudo isto é antagónico ao movimento intrínseco
do nosso organismo.
Fazer alongamentos com o
apoio dos troncos das árvores ou do banco do jardim, usar um arbusto caído para
fazer flexões, respirar ar livre quando se acelera um pouco mais, andar,
correr, dançar, jogar na praia, só pode mesmo integrar o corpo na terra e sem
dúvida que faz manter uma mens sana in
corpore sano.
Mexer-nos é bom. Respirar é essencial. O exercício é uma ligação do corpo à terra.
Mexer-nos é bom. Respirar é essencial. O exercício é uma ligação do corpo à terra.
Realizar este facto é não
precisar de pensar que tem de se fazer exercício. O movimento torna-se natural. Não é óbvia esta sintonia corpo-terra?
Torna-se uma forma de vida.
É ter pensamento ativo.
O estado de consciência
nivela a disposição. A disposição nivela o movimento. O movimento nivela o
estado de consciência.
No entusiamo do movimento
nutrimos o coração, integramos a tonificação dos músculos com a renovação das
células, ouvimos a respiração e geramos alegria.
True enjoyment comes from activity of the mind and exercise of the body; the two are ever united.
(Wilhelm von Humboldt)
The purpose of training is to tighten up the slack, toughen the body,
and polish the spirit.
(Morihei Ueshiba)
The mind is the most important part of achieving any fitness goal.
Mental change always comes before physical change.
(Matt McGorry)
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