…e o Riso.
Sim! Um assunto já muito
falado.
Desde a quantidade de
músculos que se move no nosso rosto quando sorrimos, à melhoria da qualidade de
vida quando andamos a sorrir, há livros, frases, posters, postais, banda
desenhada, uma panóplia de profissões associadas, televisão, cinema,
espectáculos, vídeos, mensagens, centros do riso, enfim, podem imaginar.
O mundo ligado ao sorriso e
ao riso é vasto. Transversal a todas as culturas, géneros e idades, este
comportamento faz parte do ser humano.
De grosso modo, o sorriso é
uma expressão.
Com ele comunicamos as
nossas emoções, voluntária ou involuntariamente.
Um simples sorriso pode
englobar um conjunto de palavras, não carecendo de verbalização.
Um simples toque na pele
pode desencadear o riso…ou um sorriso.
Os risos são companheiros
das festas, das saídas e das jantaradas.
O riso é contagioso. Não é
fantástico?
Várias ciências dedicam-se
ao estudo do sorriso e do riso. Abordam as áreas do cérebro que são estimuladas, relevam a sua importância
nas relações humanas quanto à aceitação dentro do grupo, comprovam o seu efeito na construção de
confiança nas relações laborais, e até apresentam o humor como sinal de inteligência na
escolha do parceiro. Muitas conclusões foram surgindo, todas elas valorizando o
comportamento do rir.
Até parece que andamos todos
aí a rir pelos cantos.
Pois é, a verdade não é
esta.
Curiosamente, o riso é hoje
em dia considerado uma técnica terapêutica para melhorar o bem estar geral. Vem
contemplado em livros de auto ajuda, workshops de desenvolvimento pessoal, entre
outros. A informação sobre os benefícios do sorriso e do riso é bastante acessível.
Não há desculpas para não (sor)rir.
Um sorriso é algo grande.
Não é só provocado pelas
nossas emoções, não pode ser somente uma estratégia para ser aceite, e não pode
referir-se unicamente a um mecanismo involuntário.
Tanto as emoções provocam o
sorriso, como o sorriso provoca as emoções. É algo de nós para nós. É
intrínseco. É essência.
É o condão para a nossa
relação com e para o mundo.
O riso actua na libertação
de moléculas para o corpo, as quais facilitam a comunicação neuronal. Liberta neurotransmissores
(…inas), que nos concedem um fluxo energético eficiente.
O sorriso é um estado de
espírito, é uma forma de vida. É uma alegria inata da existência. É o modo de
tornar o normal em excepcional.
Sorrir favorece a integração
do DNA, amplia a vibração das nossas células, conecta-nos com nós mesmos,
activa o coração e dá um prazer fabuloso.
Na verdade, esta contracção
dos músculos das extremidades da boca, que não precisa de ser aprendida, revela
secretamente (ou não) um poder incrível e singular que podemos ter ao longo de
cada um dos nossos dias…muitas vezes :-)
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